23 de março de 2011

PROJETOS

sair sozinho e sentar ao vento
ver as gaivotas
e o vazio da tarde

(tudo é tão disperso)

recolher as amostras
dos seres que passam sobre mim
e juntá-las aos meus sonhos
na imprevisível paixão
que me acompanha

Pedro de Payalvo, A hora das gaivotas, em br.olhares.com.

3 comentários:

  1. porque só sentado no vento somos livre para realmente do medo e da opinião alheia, só de lá observamos e encontramos com nossos cacos.
    Íris Pereira

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  2. No dia em que me perguntarem porque escrevo, citarei este poema como epígrafe.

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