Sem mais assim
Uma poesia pousa sobre a folha
E distraída por alguma coisa
Imprecisa
Um tanto permissiva
Um tanto intranquila
Como acontece sempre
Em que ela se avisa
Chegando pela porta não prevista
A poesia que se quis ativa
E não apenas uma emoção furtiva
Impõe-se por si mesma
E exige do escriba que a transcreva
Do princípio ao fim
Como se fosse uma coisa viva.
Imagem em 2mots.fr. |
Que viva!
ResponderExcluirFerreira Gullar disse certa vez que poesia não é gênero de primeira necessidade mas que a vida pode ficar melhor com ela, isto pode!
ResponderExcluirPenso exatamente assim, Paulo Laurindo. E o Gullar ainda repetiu esta ideia recentemente num Roda Viva, da TVBrasil, em entrevista memorável.
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