26 de julho de 2011

O POETA COME UMA EMPADA DE CAMARÃO NO BOTEQUIM DA ESQUINA

(Sonic Renger, em gartic.com.br)
e pela glote do poeta
não sai mote não sai glosa
pois vindo do fundo do estômago
através do esôfago
um arroto bem posto
assoma à boca entreaberta
e antes que alguém proteste
o poeta bem sabido
explica que está com crise de fígado
e espalha alguns farelos de empada
sobre a turma da calçada

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