14 de julho de 2011

INSUBMISSO

Caronte, por Gustave Doré, séc. XIX.



Não irei a lugar nenhum.
Não me esperem com cortejo
do outro lado do rio.
Caronte não verá a cor da minha grana
isto eu garanto.
Ficarei por aqui
que daqui sou cria.
A eternidade se quiser
que me espere um dia!

3 comentários:

  1. Tô junto, de fiel escudeiro do trovador talentoso.

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  2. ...e que seja paciente e quieta, pois muito ainda tenho que fazer e desfazer...Que firme fiquem meus pés nesta terra que sou cria, que espere a eternidade por esta par de teimosos.
    Íris Pereira.

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