11 de julho de 2011

AMOR QUE SE PRETENDE EFÊMERO

Pã, estátua encontrada em
Pompéia (pt.wikipedia.com).


Amor que se pretende efêmero
De duração bem ligeira
Como um piscar anódino de pálpebras
E acaba por ser sincero
De um jeito verdadeiro
Termina durando muito
Como se todo o infinito
Que não cabe nas galáxias
Coubesse em alguns minutos.
E fica encruado na memória para sempre.

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