Estou sozinho no mundo e ninguém desconfia
Todos passam ao meu lado e ninguém desconfia que sou o único
Sou o só
O cenobita
Que habita a vastidão do mundo
Estou irremediavelmente sozinho diante de mim mesmo
E sinto medo
E tenho pavor da solidão
Não posso deixar que minha carne apodreça
Sem que os urubus a devorem
Estou sozinho no mundo
E não me basto
Preferia a multidão das ruas à certeza de que a vida
A despeito de todas as filosofias
Meu caro Saint-Clair, diante da solidão só há uma saída: dissipar todas as certezas e permitir que brilhe o sol do meio dia!
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