A solidão qual minucioso ourives
Engasta gemas desgostosas
De cor amarga
Em peças de ouro desgastadas
Que sofrem no mercado das promessas
Das ilusões de dias prazerosos
O valor de resolução incalculável.
E então abandonada a um canto
Vai parar onde a ninguém importa
Num penhor poeirento de um reles agiota.
Marc Chagall, Solidão (1933), imagem em www.marcchagall.narod.ru. |
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