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Os velhos cavalos vagueiam solitários
nas estradas de chão de Liberdade.
Percorrem sinuosos as trilhas estreitas dos pastos
no passo sonolento dos idosos.
Os velhos cavalos comem capim ressecado
das beiras dos caminhos da Vala da Forquilha
do Fogão do Jacó da Capetinga da Serrinha.
Os velhos cavalos vibram as caudas peludas
tentando inutilmente espantar as moscas que os perturbam.
Os velhos cavalos erram sem rumo pelos becos
sem os cuidados carinhosos dos cocheiros.
Os velhos cavalos alquebrados quando morrem
transformam o céu num hipódromo.
(Este poema foi publicado em Gritos&Bochichos, em sua primeira fase, em março de 2010.)(Para Jair Passarelo, Memeco e Juca Teixeira,antigos cocheiros da minha pequena Liberdade)
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