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Com sono
Durmo um pouco mais nas manhãs suaves de outono
Diferentemente do verão
Quando a cama arde
Não tanto mais pelas coisas imprevistas em tal idade
Mas pelo calcinar do sol que entra pelas frestas.
Agora não
A luz que penetra é mais amena
Inclinada
Como um dardo luminoso arremessado
Ou como o lânguido olhar de uma morena.
E se não me engano
A tarde do primeiro dia
Da nova estação que mal começa
Anuncia que esta mesma festa
Se repete prazerosa a cada estação do ano.
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