20 de março de 2012

POEMA DO FROUXO AMOR Nº 1

deixei sobre a cama o travesseiro molhado de suor
nossas roupas comuns espalhadas pelo chão
qual estrelas de ovos fritos
no escuro céu da frigideira encardida
na xícara de café tardio
a borra das horas que perdemos
mutuamente

a porta de saída não se tranca e posso voltar

Imagem em overmundo.com.br.

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