Perdido do universo
De coordenadas indefinidas por satélite geoestacionário
Na interseção da linha do horizonte
Com a das necessidades e dos desejos
Como árvore penetro a terra
Finco raízesLanço sombras sobre o solo
Para proteger meus frutos
Em minhas ramagens bandos de pássaros
Fazem algazarra ao entardecer
E me sinto eterno
Mas como bicho tenho de seguir estradas
Procurar atalhos
Penetrar florestas por trilhas inominadas
E levar a prole ao rio das águas claras
Ao seguro dos abrigos após as caminhadas
Como o elefante que depõe o corpo
Depois de tudo
Sobre a memória dos seus antepassados
E sinto que o tempo urge!
Imagem em carmendeeugenio.blogspot.com. |
É... se nos colocamos entre estes extremos tendemos a ficar paralisados. Há que ir dando uma no prego outra na ferradura.
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