Há as cachorras, há as preparadas,
Mães de todos os jeitos.
Há santas, há estoicas,
Gatinhas, coroas, idosas,
Mães meninas, mães avós.
Há as que não se conformam
Com o fato de ser mãe.
Há as que abandonam os filhos em lixeiras,
As que os maltratam e os matam.
Há mães sensíveis, extremadas,
Olhos fechados a tudo o que os filhos fazem.
Há as que lutam, as que oram, as que não creem,
As que se entregam pelos filhos
E que os entregam,
As que os encaminham e que os desviam,
As que se privam e as que os privam,
As que são escuridão e que são luz,
As que os elevam e que os perdem,
As que os nutrem e as que secam o leite.
O mundo está pleno delas
E se não fosse por elas
Não seríamos todos esses filhos
Ingratos, neuróticos, celerados,
Hipócritas, descuidados, zelosos,
Reconhecidos, amorosos,
Devotados,
Filhos imperfeitamente humanos
Destas simplíssimas mães humanas.
Oi Querido "Pãe" Poeta Saint-Clair,
ResponderExcluirque lindo... estamos todas homenagiadas por esse poema dedicado às Mães...
Obrigadinha,
com carinho,
Marli.
Obrigado, Marli. Seja bem-vinda e espero que goste de outros textos também.
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