4 de janeiro de 2011

O MENINO VAI À ESCOLA NO INTERIOR DO PAÍS

(Para Dona Olívia Felício, eterna diretora de G. E. Marcílio Dias.)

Acordo cedo e ponho o uniforme
Tomo o café e saio com os livros sob o braço
De azul e branco
E de pés no chão

Repito o ritual de todos os alunos pobres
Das escolas do interior do Brasil

Colhida em rafaelnick.wordpress.com

Sem muitas dificuldades
Subo o morro
Chego à escola
E minha vida se transforma para sempre

A letra impressa me impressiona
E o mundo se reúne à minha frente
Não há mais fronteira entre a vila
E o resto do universo

Descobri até que mandioca se chama aipim

3 comentários:

  1. E eu que mexerica(pronuncia-se mixirica!) se chama tangerina...

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  2. O danado é que este mundo inteiro que descortina, fascinante e encantado, diz que só há um jeito certo de se falar das coisas: o seu!

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  3. Paulo Laurindo, você tem razão: sempre achamos que só a nossa fala é a correta, a melhor. Zatonio é parede e meia comigo: norteRJ/sulES, e também aprendeu do mesmo jeito.
    Obrigado, amigos!

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