(Para Dona Olívia Felício, eterna diretora de G. E. Marcílio Dias.)
Acordo cedo e ponho o uniforme
Tomo o café e saio com os livros sob o braço
De azul e branco
E de pés no chão
Repito o ritual de todos os alunos pobres
Das escolas do interior do Brasil
Colhida em rafaelnick.wordpress.com |
Sem muitas dificuldades
Subo o morro
Chego à escola
E minha vida se transforma para sempre
A letra impressa me impressiona
E o mundo se reúne à minha frente
Não há mais fronteira entre a vila
E o resto do universo
Descobri até que mandioca se chama aipim
E eu que mexerica(pronuncia-se mixirica!) se chama tangerina...
ResponderExcluirO danado é que este mundo inteiro que descortina, fascinante e encantado, diz que só há um jeito certo de se falar das coisas: o seu!
ResponderExcluirPaulo Laurindo, você tem razão: sempre achamos que só a nossa fala é a correta, a melhor. Zatonio é parede e meia comigo: norteRJ/sulES, e também aprendeu do mesmo jeito.
ResponderExcluirObrigado, amigos!