Nicolas de Staël, Natureza morta em cinza, 1955, coleção particular. |
Há sofreguidões impercebidas
E planos de suicídios coletivos
No ar
Borrifos de fumaça de odor invisível
E no meu coração
Todas as escleroses deste tempo
Não sou passado nem futuro
Mas o presente teima em se anunciar duvidoso
O mais que tenho agora ou que me falta
É tão singelo que não produz um poema
Só os planos do governo
E o desespero geral que eles geram
Conseguem reverter as expectativas
E anunciar que a vida não é só as dores de que disponho
Pode ser um copo d’água contra a sede
E um carinho sussurrado em meu ouvido
Em tempos tranquilos, pedidos prosaicos.
ResponderExcluirBeleza, Mestre. Já estou de volta. E o café?
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