Andei tumando cachaça
Cuantrô e stainrega
Rabo-de-galo e martini
Sangue de Boi, jurubeba
Agora neste momento
Estou cuspindo baleba
Meu ‘figo’ é reclamão
No entanto não se entrega
Mandei pra dentro do bucho
Chá de boldo e berdoega
Pra ver se paro de vez
Do mal de cuspir baleba
Não sei se o efeito vem
Para acalmar a refrega
Que lá dentro se instalou
Por baixo da espinhela
Porque não aguento mais
Estar cuspindo baleba
Prometo a todos os santos
Mudar para outra regra
Deixar essa vida doida
De andar bebendo às cegas
Se a partir de agora
Parar de cuspir baleba
São Basílio e São Gregório
Mais a Santa Genoveva
Santo Antão e Santo Amaro
O Venerável São Beda
Hommer Simpson, criação de Matt Groenning, (imagem em endomingados. blogspot.com). |
Valei-me nesse momento
Não quero cuspir baleba
Nunca mais vou beber pinga
Não vou fazer mistureba
Se eu entrar em botequim
Alguém aí me entrega
Se a partir desse instante
Nunca mais cuspir baleba
Eita ferro bem tomado!
Eita ressaca de regra!
Eita sujeito mais fraco!
Que a sua laia não nega
Se não der um de acordo
Eu volto a cuspir baleba.
Esquenta não, na quarta-feira de cinzas tudo se resolve! Mas aqui pra nós, que diabos são balebas?
ResponderExcluirOlá, Paulo Laurindo! Baleba, na minha terrinha, é bola de gude. Entendeu agora a expressão cuspir baleba? Abraços.
ResponderExcluirPois é, lá no meu sertão, eu estaria cuspindo ximbra. Abraço.
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