7 de maio de 2012

PARA NÃO DIZEREM QUE NÃO FALEI DO JOGO DE ONTEM

Ontem, quando saí para o Engenhão, fui-me despedir de minha mulher e lhe pedi que me desejasse boa sorte. Chateada, ela me disse:

- Eu, não! Seu time ganhou do meu, domingo passado!

Ela é vascaína, mas não se interessa muito por futebol, que também não entende muito.
Fui e não percebi que aquilo já era um sinal de má sorte. Sou um botafoguense atípico: não sou supersticioso. É que acho que dá um trabalho danado você ficar guardando com que cueca foi àquele jogo em que o Botafogo ganhou, ou a camisa, ou onde se sentou, dentre outras coisas.
Pois, no jogo de ontem, com os amigos Zatonio Lahud e Marcelo, fui sentar na fileira em que eles estiveram no jogo contra o Vasco: Oeste Superior, entrada não sei qual, fileira tal, cadeiras 20, 18 e 16. Eu fiquei na 16, porque não estava no jogo anterior. Cada um na sua: Marcelo na 20 e Zatonio na 18. O filho de Marcelo, que não foi conosco, também ficou lá na posição do jogo com o Bacalhau, algumas fileira mais abaixo, com a mesma camisa, o mesmo par de tênis e por aí afora.

Levamos aquele sacode que é preferível esquecer. Façamos de conta que foi um pesadelo. E foi mesmo!

Quando cheguei a casa, minha mulher estava quase furiosa com o Botafogo:

- O que é que houve com o Botafogo? Não jogou nada! Foi uma porcaria!

Ela é assim mesmo: quando estou em casa e vejo futebol na tevê, ela reclama e diz que todos os jogos são iguais, que é uma perda de tempo, uma bobagem. Quando vou para o estádio, ela fica vendo o jogo, até mesmo o do Botafogo.

E ainda faz análise apaixonada pela pífia exibição do time.

Acho que ela é que dá azar. Da próxima vez, vou proibi-la de ficar vendo jogos do Botafogo em minha ausência.

Nunca se sabe, não é mesmo?
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PS: O Botafogo jogou apenas os quinze primeiros minutos da partida. Os outros setenta e cinco foram totalmente do Flu.

2 comentários:

  1. Tá explicada a derrota, a culpa é de d.Jane! Valha-me Deus, que situação, Mestre?

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    1. Depois, a pessoa entra com pedido de divórcio litigioso contra a pessoa, e essa pessoa não entende o porquê da outra pessoa. Mais ou menos por aí!

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