Entra em minha alma
E instala um clima de fique quieto
De não se mexa
Não tenho alma
Não fico quieto
E olho pela janela respingada
A vida correndo intensa na rua lá embaixo
Há tempos em que o clima seco
Resseca tudo em que creio
E desertifica as coisas por inteiro
Então me umedeço da chuva fina
E recrio na paisagem árida de deserto
As singelas flores rústicas do meu jeito roceiro
Sheila Machado, Chuva na janela, 2010 (em flickr.com/photos/smassis) |
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