Livres de nós todos
Os sonhos vão aos trambolhões aos poucos
Abrir buracos na camada de ozônio
– Dilacerados os corações tristonhos
Restam vazios cheios de senões –
Os sonhos voam como as pombas brancas
Que de Correia até os nossos dias
Seguem por aerovias de intransitáveis milhas
E abandonam todos os que sonham
Como se sonhar fosse um exercício estéril
Uma coisa tola um estado estranho
E é por isso que os sonhos
Dos sonhais
Voam para nunca mais
E nos deixam sempre com cara de antanho
Henri Cartier-Bresson, À beira do Marne, 1938 (em moma.org.) |
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