28 de abril de 2011

POESIA ALIENADA


Praia de Ipanema, em rcvb.com.br.


da areia da praia sob um sol escaldante
o suor correndo em bicas
avista-se no mar ao longe
um navio de bandeira liberiana
cortando as águas
em direção a não se sabe onde.
porém o que mais intriga
nesse desconhecimento
é não saber para onde sopra o vento
se para ipanema ou para o leblon
onde os inocentes se bronzeiam
pois a fumaça das caldeiras é quase nuvem.


Um comentário:

  1. Às vezes é comum nos sentirmos completamente deslocados no tempo e no espaço, tamanho o desvario do entorno.

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