Lá vem a noite esfarrapada
Catando nas latas de lixo de lanchonetes e padarias
Estrelas puídas recheadas de fome
Com o molho amargo do suco gástrico
Sem o descanso das horas perdidas
Como se a manhã anunciada
Augurasse aos deserdados
Uma felicidade que não existe.
Muita sensibilidade o senhor expressa; penho percebido muito isso nos seus poemas. estou gostando de o ler.
ResponderExcluirParabéns, saint-Clair
Tudo é objeto da poesia, porque não? Desde que a sensibilidade do poeta nos leve a refletir, com bem querer/bem fazer, sobre as mazelas humanas.
ResponderExcluirEstou com o Louro!
ResponderExcluir