Gravei teu nome na pedra sabão
A água forte que desceu da serra
Deixou partido o meu coração
Botei teu nome na boca do sapo
Num desagravo para a ingratidão
Que me fizeste sem nenhum senão
Mas foi inútil esse desagravo
Toquei questão no fórum da cidade
Pedi polpuda indenização
Queria ter de volta o meu tesouro
Mas tu vieste com todo desdouro
Oferecendo como expiação
Só as migalhas que com os cães repartes.
Brilhante! O que já virou redundância. Cadê o livro?
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