20 de abril de 2012

NO PÁTIO DAS ILUSÕES PERDIDAS

No vasto pátio das ilusões perdidas
Vagueiam corações desnorteados
Esborracham-se sentimentos inusitados
E as gentes cantam canções
Que choram dores incompreensíveis.
Passeiam os tristes
Desfilam os descontentes
E não há nada que corra mais célere
Que um desespero impertinente
A parecer a areia que a ampulheta
Verte na correnteza incontível do tempo.

Imagem em voascomigo.blogspot.com.

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