É o mesmo vento forte que bate portas
Revira as roupas nos varais
Entorta as folhas das hortas
Anuncia nos assobios das pontas das cercas
O medo que se planta dentro de nós
Meninos que veem nas sombras da noite
Às horas mortas
Assombrações terríveis
Visões malditas
A preencher os espaços escuros dos nossos espíritos
Antes que a luz elétrica trouxesse a calma do progresso
A certeza de que meninos foram feitos para temer
Até que seus corações aflitos
Suportem todos os sofrimentos que lhes trará a vida.
Foto por Galileo, em www.galileo-web.com. |
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