Hilário ri de nervoso
Da imprudência de Prudente
Clemente não tem clemência
Até de quem é parente
E Divino mais parece
Filho daquela Serpente.
E só odeia o Amando
Quando devia amar
Omar vive em plena seca
Longe da beira do mar
Enquanto Justo promove
Injustiças de matar.
Luna não é aluada
Não vive em mundo da lua
Crescêncio só diminui
É o oposto de grua
E Ascêncio se afundou
Mais que buraco de rua.
Também Cármen não é poesia
Muito ao contrário só prosa
Já Vitória perde todas
Vive muito desgostosa
Enquanto Vivaldo teve
Uma morte dolorosa.
Dona Santa é pecadora
Como comadre Inocência
Vivem pulando a cerca
Só fazendo saliência
Armando desarma tudo
Sem perder a paciência.
Benedito é excomungado
Glauco tem boa visão
Das Dores só tem prazeres
Socorro vive em prisão
Branca tem pele preta
Mais escura que carvão.
Nascimento já morreu
Altivo baixou a crista
E segue em vida pagã
O meu amigo Batista
Pra Fidélis eu não vendo
Nem fiado nem à vista.
Cantídio é esparramado
Sem um canto pra viver
Ovídio não ouve nada
E ainda está pra nascer
Clarice bem ao contrário
Só tende a escurecer.
Simplício é só soberba
Ângelo é um capeta
Tino não tem juízo
Linda é uma careta
Que espanta até neném
Mesmo chupando chupeta.
Jacinto é insensível
Se sente algo não diz
Rico nasceu muito pobre
E continua infeliz
Patrício é imperador
A quem falta imperatriz.
Bárbara muito educada
Encanta a toda gente
E Fabrício nada faz
Que possa ser pertinente
Firmino não tem firmeza
Nunca pegou no batente.
Pacífico ao contrário
Só vive armando guerra
Enquanto Celeste está
Muito agarrada à terra
E Constância é inconstante
Tanto acerta quanto erra.
Angélica não tem nada
Que pareça angelical
Urbano mora na roça
Cercado por matagal
Honorino é desonrado
Et cetera coisa e tal.
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