gravito
qual lua grávida de granito
em torno do leve corpo astral
em que te expões
e desta órbita pesada
não consigo
por mais que tente
escapar
levito
tão leve aerólito me sinto
quando toco teu corpo
e deste atrito
explodem estrelas novas
novos gritos
num reboar de sons
imprevisíveis
e sigo
a tua rota límpida
e neste rito transformo
em meteoritos meus desejos
que se perdem na via láctea
do teu riso
e na poeira cósmica
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