D. G. Rossetti, Romance da Rosa, 1864, Tate Gallery. |
Que seja a vida tão breve, se num repente
Eu possa ter-te, possuir-te e converter-me
Num cadáver, num monturo ou mesmo um verme.
Se, para amar-te, ao contrário, não a morte,
Mas o fado de viver tristonho e só
For o que me restar – para amar-te
Por um minuto só – enfrentaria a sorte.
Se, para amar-te, no entanto, a vã ventura,
Que assopra como brisa entre o arvoredo
E consola nossa vida eternamente
Fosse a sina, eu morreria de prazer e de enlevo.
Olha, a tempos fiquei prá trás. Não existe mais elogios a ti fazer. Uma certa musa, em Fortaleza habitada, resumiu tudo: o cara é bom demais. Linda!
ResponderExcluirÔ, Paulo Laurindo, fico até constrangido com suas palavras, mas muito agradecido, assim como à musa cearense.
ResponderExcluirEsse trem tá tão bonito, mas tão bonito, que dá vontade de chorar um cadinho. Linda!!!
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