Não só das tuas promessas é que se vive
Guanabara
Nem me banhaste o corpo como outrora
Em tuas águas há manchas de um presente
Que me confunde os poros
Que me desvirtua a mente
Eu sou apenas um corpo sólido
Flutuando num barco em plena barra
Distante dos teus portos
Inseguro sobre as vagas
Maquinando no meu cérebro
Que futuro nos importa
E mais nada que se viva doravante
Guanabara
Será tão simples como fora
Foto de Eduardo Sengès, em highclick.com.br. |
A lembrança deste "pássaro que tem luz como o sol" não deveria ser só dos poetas. Porisso, cantai! Cantai para que o futuro faça jus a memória que o engendra.
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