Não me procurem onde não esteja
Vão me achar nos lugares mais comuns
Tenho o hábito das coisas normais
Sem os ritos repetitivos do viver
Não me procurem onde deva estar
Sempre estarei aonde me levar a vida
Sem resistências e sem revoltas
Por onde andará a maioria dos meus iguais
Não me procurem fora do meu reino
Este pequeno espaço que ocupo na cidade
E se traduz pelo tamanho exíguo do meu corpo
De onde saio às vezes se bem que pouco
Ao me igualar na multidão das ruas apinhadas
Aos transeuntes com quem deva caminhar
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Foto da Rua da Assembléia, no Centro do Rio, feita por Augusto Malta (Coleção Ermakoff) (colunistas.ig.com.br).
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