Dormem tanto nossos velhos
(Como bebês idosos):
Meu pai, aos noventa e cinco;
Aos noventa e seis, meu sogro.
Porque estiveram por muito tempo despertos
Cuidando da prole
Zelando por toda a família
Às vezes perdidos em vigílias
Noites adentro.
Hoje eles dormem
Esperando que velemos por eles
Até que os seus dias se consumam.
Por inteiro.
Rembrandt, Vieillard assis, 1631 (em paintings-art-picture.com). |
Belíssimo poema, parceiro!
ResponderExcluirPRC
Bonita homenagem e bonito poema!
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