O que será que prevalece após os amores frustrados?
Os beijos trocados?
As carícias perdidas?
A respiração ofegante depois do sexo suado?
Os sonhos mortos em horizontes improváveis?
As madrugadas escuras dos dias claros
Com que se anda pelas ruas esburacadas
Ou nada?
Porque a um amor frustrado
Não há de prevalecer absolutamente nada!
A vida, essa coisa imponderável,
Nos reserva a cada curva,
A cada esquina,
Um sem-número de retomadas.
E uma multidão de fantasmas passados.
E uma multidão de fantasmas passados.
H. de Toulouse-Lautrec, Gueule de bois : la buveuse (c. 1887/1888), em toulouselautrec.free.fr. |
Fantástico!
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