(Para e por Francisco.)
Eu tenho um amigo às vezes
inconsolado
Que chora no meu peito
E pede colo
Mas que sorri o tempo
maior do dia
Passa por mim como se
fosse um meteoro de luz
A brilhar com seu sorriso
Os obscuros passos dos
becos da vida
O meu amigo inconsolado ainda
anda incerto
E pensa que tudo sabe
Só porque aperta as teclas
do computador
Como se fossem botões de
um acordeão desafinado
E corre à noite pela casa
E faz cocô na fralda
E diz cada coisa engraçada
Com a pureza da alma que
ele porta
O meu amigo inconsolado
Não chora mais que outros
amigos
E faz meus olhos marejarem
de saudade
Sempre que não está comigo
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Francisco, em foto através de celular, pelo avô. |
Gostaria de poder compartilhar, mais, este seu amigo!
ResponderExcluirÉ único, Nice! Hahaha!
ExcluirLindo Poema! O Francisco quando for adulto, vai adorar ler isto! Vai achar o seu avô o máximo!
ResponderExcluirObrigado, Alfredo Moreirinhas! Tomara que suas palavras se tornem realidade.
ExcluirVovô babado!
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