(Para Gabriela, Bruno e Francisco, mais uma vez.)
Vivo
pensando em fazer sonetos para os netos
Mas
tenho medo das curvas do primeiro quarteto
Pois
se não caio por próprios deméritos
Não
escaparia do fecho do último terceto
Todo
verso quebrado é um estranhamento
Que
não cabe bem em um soneto
Que
se pretenda um poema certo
Por
isso acho que não vale a pena
Cometer
sonetos de somenos
Enquanto
há tantos outros versos
Espalhados
por inúmeros poemas (ainda que toscos)
Que
podem dar sentido
Ao
sentimento de incerto avô discreto
Entretido
apenas em amar seus netos
Bruno, Gabi e Francisco, em visita ao Museu Janete Costa de Arte Popular de Niterói (foto do avô-coruja). |
Eu tive uma avó materna maravilhosa e fui muito mimada por ela, por isso, acho muito bonito, toda a dedicação dos avós, principalmente, quando são inspirados pelos netos! Muito sensível!
ResponderExcluirAbraço do Pedra
www.pedradosertao.blogspot.com.br
Teus netos são uns sortudos!... Com avô assim nem precisam de poemas, eles sentem o amor, carinho e afecto todos os dias!
ResponderExcluirDe qualquer forma, o poema está engraçado!
Aquele abraço!