Sinto-me
em desalinho
Mesmo
estando sozinho refratário
Desalinhado
das coisas que correm em paralelo a mim
Aqui
uma recordação frouxa da infância
Ali
um amor perdido no vento
Acolá
uma desesperança feita realidade no presente
Outras
vezes o desalento a saudade empedernida
E
a impertinência comum a tudo o que ocorre na vida
É
um desalinho tosco
Ou
mesmo um certo empeno
Desses
que até a madeira nobre apresenta
A
qualquer tempo
Eu
Que
sou tão simples tão pequeno
Embora
pretenda a grandeza dos heróis eternos
Também
mantenho meu desalinho com frequência
Que
é para não perder a esperança
De
algo bem promissor que me aconteça
Uma
coisa bem simples que pareça
Uma
deslumbrante forma de viver
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Árvore ao anoitecer na Bicuda (foto do autor). |
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