Não faço planos
Não vou cumprir nenhum deles
Vivo os anos
Os meses
As semanas
Ao sabor dos desenganos
Porém há dias em que me iludo
E traço metas
Estabeleço objetivos
Que não se completam
Não se cumprem
E me engano
Vivo aos trancos e barrancos
Como um barco frágil ao sabor do vento
Por entre as vagas traiçoeiras do oceano
E se acaso o cais se vislumbrar ao fim da lida
Recolho a vela
Lanço âncora
E como um velho marujo enrijecido pelos danos
Vou sorver um vinho alegre numa velha taberna conhecida
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Théodore Géricault, A balsa da medusa, 1818-1819, Museu do Louvre (em pt.wikipedia.org). |
Sim, este é o melhor de todos os planos.
ResponderExcluirNão sei porquê mas me lembrei das inúmeras pequenas coisas que planejei consertar aqui em casa. rsrsrs
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