11 de julho de 2015

EU NÃO FARIA ISSO!


Nós somos o que somos e não o que pretendemos. Às vezes, planejamos um caminho e pegamos um atalho. E seguimos por ele vida afora. Há, no entanto, algumas profissões e funções - tais caminhos e atalhos - com as quais não tenho a mínima afinidade. Por isso, tomei a iniciativa de elencar algumas delas e as razões pelas quais nunca me senti, nem me sinto, talhado a desempenhá-las, para validar aquele velho ditado que preceitua: cada macaco, no seu galho.


Árbitro de futebol: Prezo muito minha mãe;
Médico: Não gosto de ser incomodado fora de horas;
Economista: Para mim e Paulinho da Viola, dinheiro na mão é vendaval;
Gerente de bordel: Ia ficar apaixonado pelas "meninas";
Atleta de qualquer esporte: Sou preguiçoso por princípio filosófico;
Guitarrista: Sei que jamais tocaria como David Gilmour;
Advogado: Não gosto de discussões e longas pendengas;
Ginecologista: Não misturo diversão com trabalho;
Proctologista: Sou do princípio de que cada um cuida do seu;
Cavalo-de-santo: Ando com a coluna um tanto estropiada;
Escritor de livro de autoajuda: Comungo da ideia de que muito ajuda quem não atrapalha;
Caçador de mim: Não gasto chumbo com caça miúda;
Salva-vidas: Até hoje não sei nadar;
Padre confessor: Não guardo segredos;
Ministro da Agricultura e da Pesca: Tenho simancol e não me meto a fazer o que não sei;
Pugilista: Cara que mamãe beijou vagabundo nenhum mete a mão;
Dono de botequim: Prefiro beber a tolerar bebum;
Dono de lava-a-jato: Como aposentado, já não tenho pressa para nada;
Príncipe da realeza britânica: Tenho certa compostura na vida e evito pagar mico;
Banqueiro: Acho que sempre é possível fazer alguma coisa produtiva em prol do país.

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