Rio comprido
Rio torto
Rio falho
Rio das ostras
Como se fosse o Itabapoana
Rio das antas
Dos energúmenos
Dos lacaios
Rio dos sinos e dos badalos
Como rio dos patos
Que caem no conto do
vigário
E dos otários
Que se presumem um rio de
espertezas
Rio dourado
Rio preto
Rio pardo
Rio da prata
Rio vermelho e amarelo
Conforme o estado líquido
em que me encontre
Rio da ponte sobre o rio
seco
Cuja água foi ontem
E hoje nada
Rio doce
Rio amargo
Politicamente incorreto
Rio das velhas
Assim como rio das mortes
E rio dos frades
Rio forte
Rio grande
Às gargalhadas
Com qualquer curso d'água
Que apesar dos homens
Ainda cumpre sua sina
De banhar as terras
sôfregas às suas margens
Rio Itabapoana, na altura de Bom Jesus (foto do autor). |
Nenhum comentário:
Postar um comentário