15 de julho de 2016

À MODA DE DJAVAN, RAUL SEIXAS, CAETANO, SEI LÁ!


Juro que não perjuro
Muro
Na vastidão da planície abobadada
E no vão vazio da estrada
Entre o sim e o nada
Uma coisa faz comichão na minha veia
Pode ser ou não ser
Melhor não saber
Quem sabe quiçá talvez
O disco na vitrola não rola mais
O velho tango que já deixei pra trás
O copo cheio
A fada o brilho a teia
Que é isso companheiro
A vida é cheia de incompreensões alheias
E eu aqui
Lucubrando numa coerência estranha


Museu do Amanhã, Rio de Janeiro (foto do autor).

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