28 de janeiro de 2015

SEM TEMPO


Se houver tempo
Te ligo
Te telefono
Ou mando um recado eletrônico
Agora estou ocupado com o que me consome

Aqui mesmo em frente
Como há bilhões de anos
O oceano bate insone
Me convidando para um banho reconfortante
Mas o ignoro

Tenho vivido sem planos
O mais que tenho são sonhos
Que ficam pendentes
E se desfazem tão logo acordo
Como agora

Apenas ponho o ponto final neste poema
E pego o ônibus para ir-me embora

Atracadouro em Jurujuba (foto do autor).

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