Por
acaso
No
ocaso
Quando
o sol se puser
Estando
o sol posto
E
o meu querer
Não
mais quiser
É
porque já estarei morto
E
aí talvez eu viva
Se
de fato morto estiver
Nos
muitos versos que fiz
Já
que viver post-mortem
É
um mistério incontrolável
Intangível
Tão
inverso ao viver
Até
difícil dizer
E
não um querer qualquer
Pôr do sol na Baía da Guanabara, com o Corcovado (foto do autor). |
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