12 de dezembro de 2013

A CASA DORMIDA

A casa acorda com cheiro de dormido
E os sonhos de mofo irrealizáveis
Abro as janelas para o ar fresco entrar
Com seu hálito de eucalipto
Os sonhos como sempre
Escapam com o sopro suave da brisa da manhã
Pelas frestas dos basculantes laterais
E restam apenas meus olhos doloridos
Pela claridade do dia com os mesmos problemas normais
Que se repetem há décadas

Imagem em papeldeparede.etc.br.

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