Até a borda do teu riso
Juntar meu siso ao teu juízo
E a esperança verde e o vaga-lume
No mesmo projeto onírico
Que nos une.
Vou contornar com o luar brejeiro
Dos céus de junho
Estes teus olhos sertanejos
Abrir nosso peito distraído
Para o futuro feito de desejos
De coisas tão banais
E sucumbir após exíguo prazo
Deixar de estreitar-te em abraços
Ouvir-te o choro doloroso
Dizer adeus para nunca mais.
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