Sobre os campos abandonados
A escuridão dos matos
Salpicada de pirilampos
Tremeluzindo tal estrelas distraídas
O canto soturno da coruja
Na figueira de beira de estrada
O vento assobiando lúgubre
Na ponta das estacas do quintal
Lençóis de linho branco a balançar
Nos fios dos varais
Como visões fantasmagóricas
A mulher que pare o filho entre ais
Os vultos que rondam a velha casa assobradada
Os gatos negros nos telhados
Cães a ganir no fundo da madrugada
E tudo o mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário