Aguardo o tempo
Enquanto o vento sopra
Sobre o que me resta de cabelo.
Há muitas esquinas
Em seu trajeto.
Tomara que ele se perca
Se embrenhe por atalhos
Incertos
E chegue aqui inerme
E me permita sorver os goles
Do meu café amargo
Com a paciência dos paquidermes.
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