Vejo o céu desabar sobre nossas cabeças
Mas não choro.
O abismo se abrir à nossa frente
Intransponível e medonho
Mas não choro.
Sento-me sozinho no banco da praça
Infestada de pombos e camelôs
O trânsito caótico
A falta de dinheiro
E o troco minguado da passagem
Mas recuso-me a chorar.
Quando muito ponho na vitrola
Waldir Azevedo Jacob do Bandolim
Mas definitivamente não choro.
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Bandolim (imagem em jornalggn.com.br.
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Publicado originalmente em Gritos&Bochichos em 25/8/2010.
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