Nossos temporais são insones
Ocorrem a horas desertas sobre as serrasE soterram os sonhos atemporais dos homens
E quando nas vargens verdes à beira dos ribeirões de pedras
Enchem de entulho tudo
E em absurda volúpia
Alagam mundos
Destroem paredes mudas antigos muros
Tetos rubros
Casas simples vidas abismadas
Casas simples vidas abismadas
Icaraí, antes do temporal (foto do autor). |
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