Sempre há outro outono pronto
A nos brindarCom um dia calmo
O calor contido do verão extinto
E uma brisa que parece isenta
De compromissos de última hora
As folhas a caírem tontas
- cambaleantes com um suspiro -
Sobre o tapete do chão baldio
Atrás das montanhas
Que a baía circundam- as nuvens carregadas de cinza -
Não há ocaso neste primeiro dia
Do outono
Que sepultou o verão que nos ardia
E nos convida
À beira do mar em que nos pomos
À primeira taça de um vinho tinto
Pôr do sol em Icaraí (foto do autor). |
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