Assumo
que resumo o que eu fiz
Em
quase nada.
Quase
tudo foi fortuito
Um
outro tanto gratuito.
Planejados
Somente
os armários do quarto
E
as aulas que ministrava aos quatro ventos
Para
alguns tantos alunos atentos
Porque
os outros oh! os outros
Nem
queriam saber do que tratava a gramática
Apenas
o resultado do jogo do Flamengo
Como
aquele aluno ao lado da janela
Fone
aos ouvidos
A
se preocupar com os lances do primeiro tempo
Enquanto
a prova pedia sua atenção.
Tudo
mais
Ou
quase tudo
Inclusive
a preocupação de criar os filhos
Foi
como um experimento
A
tentativa de que tudo desse certo
Embora
sem a mínima noção do correto
De
que um dia eles estivessem cobrando
A
correção daqueles momentos
Para
saber se tudo não teria sido em vão.
Música na praia (foto do autor). |
Com estes versos brancos, as lições do mestre não cessaram...
ResponderExcluirSem termos como dimensionar, vamos construindo o mundo sem nem ao mesmo saber como - e de que forma. Bela reflexã; belíssima foto. Abraço, Saint-Clair (nao tenho sido avisado de suas postagens - o que é ruim, pois fico sempre pensando: "e o Saint-Clair, porque anda sumido?". Mas fico feliz em ver que você está firme, forte e produtivo). ELIAS.'.
ResponderExcluirÀs vezes com um pouco de preguiça, Elias, mas continuo. Obrigado pela leitura e pelos comentários. Se vier a Niterói, certamente encontraremos tempo para um papo. Abraços.
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