(Aos amigos de todos os sexos.)
Amigo
Vou dar-te um abraço forte
Estreitar-te o peito
Dizer-te o quanto estimo a
amizade
Que já vem de longe
De um tempo bem antigo.
Vou dizer que te amo
Assim como se diz a um amigo
A quem as palavras não se
escondem
Mas antes explodem em seus
sentidos.
Amigo
O resto são canções de
olvido
Perdidas/achadas no tempo
Que guardam as lembranças
De todas as trapaças
Que a vida fez contigo
E as tantas outras que armou
comigo.
Amigos a brincar na praia (foto do autor). |
Brincaram por uma tarde. Cataram conchinhas no mar. Pescaram, nadaram, aproveitaram o dia, alegres com a companhia uns dos outros. A tarde terminou; o dia terminou; voltaram para as suas casas. Um outro dia nasceu, e mais um, e outro ainda. Ficou a lembrança daquele dia, daquele dia que os meninos tentaram resgatar depois de muito nascer e morrer do sol: para foi cada menino? o que a vida fez de cada um deles? o quanto daquele dia, sob o sol, cada um daqueles meninos conseguiu reter em sua memória afetiva? Cada menino desse é o menino que eu fui, que o autor foi, que fomos todos. Um belo dia a brincar na praia... um belo dia que ficou retido no preto e branco do papel da foto... e que não volta mais.
ResponderExcluirBeleza, Elias! Acho que minha foto também despertou este texto em você. Fiquei feliz por isso. Grande abraço!
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