Há cães sem dono pelas ruas da vila
Uns velhos outros novos
Uns bernentos outros sãos
Todos pulguentos
Há pobres sem teto pelas estradas da vila
Uns novos outros velhos
Uns doentes outros bons
Todos dolentes
Há filhos desgarrados de sua terra natal
Uns por bem outros por mal
Uns para longe outros para perto
Todos pobres cães sem teto
A choramingar pelas avenidas das cidades grandes
Saudades dos taboais nos brejos
Das barrancas nos açudes
Dos boitatás dos sacis
Dos vilarejos esquecidos do país
Foto de Geraldo Luís, em noticias.r7.com. |
Suas poesias são lindas.
ResponderExcluirParabéns, abraço.
Obrigado, Graciele, por suas palavras.
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