Solerte
Dissimulado
Sem contratempo
Leve no seu passar
Enquanto se amarra o cadarço
Se dá o nó na gravata
Se ajeita a fralda da camisa
Como quem vai a uma festa
Lá vai o tempo ardiloso
Insidioso
Serpenteando manso por nosso corpo
Com todos os seus contratempos
Pesado no seu passar
Até que coloquemos o pijama
Apertemos o cinto
Abotoemos o paletó
E já não vamos a festa nenhuma
Nenhum comentário:
Postar um comentário